Durante seu discurso, o senador enfatizou a importância do petróleo e do gás como fontes de riqueza e desenvolvimento em diversas partes do mundo, citando exemplos como Noruega e Canadá. Ele questionou por qual motivo o povo do Amapá e da Amazônia deveria ser privado dessas oportunidades de progresso.
Barreto também criticou o Greenpeace, organização que se opõe à exploração na costa do Amapá e do Amazonas. Segundo o senador, a postura da ONG é hipócrita, uma vez que apoia a exploração de petróleo na Guiana, país com condições geológicas e ambientais semelhantes à região amapaense.
O senador lamentou a participação do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) em um estudo realizado pelo Greenpeace e criticou a falta de posicionamento do governo estadual em relação ao assunto. Barreto ainda apontou que o Ministério do Meio Ambiente adota uma postura favorável ao Greenpeace, o que poderia prejudicar o estado.
Diante da situação, o senador defendeu uma abordagem equilibrada e colaborativa que leve em consideração não apenas as preocupações ambientais, mas também as necessidades econômicas e sociais dos amapaenses. Ele alertou para a importância da região amapaense na produção de petróleo e gás, destacando o potencial que poderia contribuir para o desenvolvimento da Amazônia e do Brasil como um todo, além de garantir a segurança energética do país.
O debate sobre a exploração na costa do Amapá promete continuar gerando discussões e polêmicas, com diferentes atores defendendo seus interesses e visões sobre o futuro da região.