SENADO FEDERAL – Ex-dirigente da Aasap acusado de fraudes no INSS se recusa a depor; CPMI investiga tecnologia utilizada em desvios de aposentadorias.

Na última segunda-feira, 10, o ex-dirigente da Associação de Amparo Social ao Aposentado e Pensionista (Aasap), Igor Delecrode, de apenas 28 anos, prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS. Sua participação na sessão, no entanto, esteve marcada pela sua decisão de permanecer em silêncio em resposta à maioria das indagações feitas pelos parlamentares, visto que contava com a proteção de um habeas corpus.

Delecrode foi identificado como uma figura central no suposto esquema de fraudes e desvios envolvendo aposentados, sendo o principal responsável pela criação da tecnologia utilizada nesse esquema, o que levanta preocupações significativas sobre a competência e a integridade das práticas administrativas na Aasap. A Unidasão de recursos destinados a aposentados e pensionistas é uma questão de extrema relevância, especialmente em um momento em que o INSS tem enfrentado críticas severas sobre sua eficiência e a confiança pública.

Durante o depoimento, ao ser questionado sobre o funcionamento da tecnologia criada por ele e seu papel na associação, o ex-dirigente optou por não colaborar, o que frustraram os parlamentares presentes. O relator da CPMI e outros membros afetaram a importância de expor a verdade, já que a transparência é fundamental para restabelecer a confiança da sociedade nas instituições.

Motivado pela possibilidade de incriminar-se, Delecrode se resguardou em seu direito constitucional de não responder a perguntas que poderiam prejudicar sua defesa. Essa estratégia gerou inquietação entre os membros da Comissão, que buscavam esclarecer os métodos operacionais utilizados nas fraudes e a extensão de sua atuação na Aasap.

A decisão do ex-dirigente e as implicações de sua tecnologia na situação dos aposentados e pensionistas são questões que deverão ser investigadas mais a fundo pela CPMI. O acontecimento ressalta a necessidade de um controle rigoroso nas associações que lidam com recursos públicos, visando assegurar a proteção dos direitos dos idosos e vulneráveis no Brasil. A soma de entrevistas e investigações pode revelar um panorama mais claro sobre a fraude e as medidas a serem tomadas para evitar novos desvio.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo