Ana Flávia enfatizou que, muitas vezes, o planejamento de um ataque violento pode se estender por um longo período, podendo levar até dois anos desde a primeira concepção da ideia até a sua concretização. Isso revela a importância de uma vigilância constante e de uma abordagem proativa na identificação de comportamentos que possam indicar a possibilidade de violência. Esses sinais de alerta, que incluem mudanças no comportamento, isolamento social e expressões de raiva ou frustração, não devem ser ignorados.
De acordo com a diretora, é crucial que educadores, pais e membros da comunidade escolar estejam bem informados e preparados para reconhecer esses indicadores. Treinamentos e programas de conscientização podem desempenhar um papel vital na criação de um ambiente escolar mais seguro, onde estudantes possam se sentir seguros e protegidos. Além disso, Bello ressaltou que é essencial promover um diálogo aberto entre alunos e educadores, possibilitando que os jovens se sintam à vontade para discutir suas preocupações e frustrações.
No contexto atual, em que a eclosão de violações da segurança nas escolas se torna cada vez mais frequente, iniciativas como essa promovida pela CSP são fundamentais. É um chamado à ação para que todos os envolvidos, desde a gestão escolar até a família, se unam em um esforço conjunto para prevenir a violência e garantir um espaço educacional saudável e acolhedor. Assim, a discussão não se limita apenas ao ilícito, mas envolve também a construção de um ambiente de apoio e compreensão, capaz de enfrentar os desafios da convivência escolar.