Durante seu discurso, a senadora criticou abertamente a postura do ministro Alexandre de Moraes, membro do Supremo Tribunal Federal (STF). Para ela, as restrições de comunicação e de reunião impostas ao ex-presidente configuram uma tentativa de limitar sua atividade política, gerando um ambiente desfavorável à liberdade de expressão. Damares se questionou sobre as evidências que justificariam tal restrição, indagando quais medidas cautelares teriam sido descumpridas por Bolsonaro para que se chegasse a tal determinação.
A senadora apontou que a primeira restrição aplicada ao ex-presidente foi a proibição de utilizar redes sociais ou conceder entrevistas. “Um líder carismático, que congrega multidões com seu discurso inspirador, está agora impedido de se comunicar?”, questionou. Ela chamou atenção ainda para a proibição de Bolsonaro realizar reuniões políticas ou se comunicar com autoridades estrangeiras, ressaltando que essas atividades são inerentes à política. Damares levantou a hipótese de que tais restrições são resultado de um medo das verdades que Bolsonaro possa revelar.
Ademais, a senadora trouxe à tona a noção de “lawfare”, que se refere ao uso de mecanismos legais para prejudicar adversários. Segundo Damares, essa prática tem sido comum, caracterizada por vazamentos seletivos de informações e acusações desprovidas de provas consistentes. Ela enfatizou a importância de fortalecer a representação conservadora no Congresso e defendeu uma reação institucional contra os “precedentes perigosos” gerados por decisões recentes do Judiciário.
Por fim, a senadora concluiu seu discurso afirmando que a perseguição política é uma manobra daqueles que não conseguem vencer no debate e que buscam silenciar vozes divergentes. Damares expressou sua determinação em trabalhar por um Congresso mais conservador, que defenda a vontade do povo Brasileiro, que, segundo ela, clama pela liberdade de Bolsonaro e pela sua elegibilidade em futuras eleições.
 
 








