Em 2024, cerca de 24% dos jovens entre 18 e 24 anos já experimentaram o cigarro eletrônico, um número que expõe a vulnerabilidade dessa faixa etária às novas tendências de consumo de nicotina. A situação é ainda mais alarmante entre os adolescentes de 13 a 17 anos, onde o uso desses dispositivos atinge impressionantes 17%. Esses dados indicam que, à medida que a sociedade avança em questões tecnológicas e de saúde, novos desafios surgem, especialmente no que se refere à dependência química.
Por outro lado, na população adulta, os números apresentam uma realidade menos impactante, com 2,6% dos indivíduos acima de 25 anos utilizando regularmente os cigarros eletrônicos. No entanto, isso não minimiza a preocupação, pois o uso crescente entre os jovens pode resultar em um aumento significativo de fumantes no futuro. O senador Moura enfatiza que a normalização do uso desses dispositivos entre os jovens pode acentuar a crise de saúde pública relacionada ao tabagismo e suas consequências.
Além disso, o senador defende a necessidade de iniciativas educativas e de saúde pública que abordem a questão de forma abrangente, visando não apenas a conscientização sobre os riscos do câncer de pulmão, mas também a prevenção do uso de produtos que podem levar à dependência da nicotina. Em um mundo cada vez mais conectado e exposto a novas substâncias, é essencial que as autoridades e a sociedade estejam atentas a essa “epidemia silenciosa” e trabalhem em conjunto para preservar a saúde das futuras gerações. A luta contra o câncer de pulmão e o uso de cigarros eletrônicos deve ser uma prioridade no debate sobre saúde pública no Brasil.