SENADO FEDERAL – Crescimento do uso de cigarros eletrônicos entre jovens gera alerta sobre “epidemia silenciosa”, diz senador durante Agosto Branco de conscientização sobre câncer de pulmão.

No mês de agosto, designado como Agosto Branco, destaca-se a luta contra o câncer de pulmão, um tema de extrema relevância que merece atenção em diferentes frentes. Neste contexto, o senador Confúcio Moura, do MDB de Rondônia, trouxe à tona uma questão alarmante: o crescimento desenfreado do uso de cigarros eletrônicos no Brasil, que ele considera uma verdadeira “epidemia silenciosa”. Essa preocupação não é infundada, visto que as estatísticas do Ministério da Saúde revelam um cenário preocupante entre os jovens.

Em 2024, cerca de 24% dos jovens entre 18 e 24 anos já experimentaram o cigarro eletrônico, um número que expõe a vulnerabilidade dessa faixa etária às novas tendências de consumo de nicotina. A situação é ainda mais alarmante entre os adolescentes de 13 a 17 anos, onde o uso desses dispositivos atinge impressionantes 17%. Esses dados indicam que, à medida que a sociedade avança em questões tecnológicas e de saúde, novos desafios surgem, especialmente no que se refere à dependência química.

Por outro lado, na população adulta, os números apresentam uma realidade menos impactante, com 2,6% dos indivíduos acima de 25 anos utilizando regularmente os cigarros eletrônicos. No entanto, isso não minimiza a preocupação, pois o uso crescente entre os jovens pode resultar em um aumento significativo de fumantes no futuro. O senador Moura enfatiza que a normalização do uso desses dispositivos entre os jovens pode acentuar a crise de saúde pública relacionada ao tabagismo e suas consequências.

Além disso, o senador defende a necessidade de iniciativas educativas e de saúde pública que abordem a questão de forma abrangente, visando não apenas a conscientização sobre os riscos do câncer de pulmão, mas também a prevenção do uso de produtos que podem levar à dependência da nicotina. Em um mundo cada vez mais conectado e exposto a novas substâncias, é essencial que as autoridades e a sociedade estejam atentas a essa “epidemia silenciosa” e trabalhem em conjunto para preservar a saúde das futuras gerações. A luta contra o câncer de pulmão e o uso de cigarros eletrônicos deve ser uma prioridade no debate sobre saúde pública no Brasil.

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