A audiência está agendada para as 9h e terá início com os depoimentos de Alexandre Sampaio, presidente da Associação dos Empreendedores e Vítimas da Mineração em Maceió, e Cássio de Araújo Silva, coordenador-geral do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem. Eles serão responsáveis por relatar os danos causados à população local e as condições atuais de habitação nos locais afetados. Os pedidos para suas participações foram feitos pelos senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e Alessandro Vieira (MDB-SE).
O terceiro depoente, Almeida Júnior, ocupou o cargo de procurador-geral de Alagoas por sete anos, incluindo o período do desastre ambiental. Sua presença é importante, pois ele acompanhou os desdobramentos judiciais do caso e pode contribuir significativamente para esclarecer aspectos legais e responsabilidades.
Após a audiência pública, a CPI da Braskem vai deliberar sobre dois requerimentos de informação propostos pelo senador Omar Aziz (PSD-AM). Aziz solicitou que o prefeito de Maceió, Henrique Caldas, e o governador de Alagoas, Paulo Dantas, prestem esclarecimentos sobre os royalties e outras receitas provenientes da exploração do sal-gema na região desde 1976, quando a Braskem iniciou suas atividades na região.
O desdobramento dessas investigações poderá trazer mais transparência e responsabilização sobre as atividades da empresa e as consequências do desastre ambiental em Maceió. A população aguarda ansiosamente por respostas e por medidas efetivas para mitigar os impactos gerados por essa tragédia.