Zequinha Marinho destacou que a Ferrogrão permitirá uma redução significativa nos custos de escoamento da safra, o que impactará positivamente na economia regional. Além disso, a ferrovia contribuirá para a redução da emissão de dióxido de carbono (CO2), proporcionando um impacto ambiental positivo. Segundo dados da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e do Ministério dos Transportes citados pelo senador, a implementação da Ferrogrão resultaria em uma redução anual de 4 milhões de toneladas de CO2.
O senador ressaltou a importância estratégica da Ferrogrão para o estado do Pará, que atualmente conta apenas com a Estrada de Ferro Carajás, operada pela Vale, como infraestrutura ferroviária. Zequinha enfatizou que a demanda por transporte de carga no Pará tem aumentado, especialmente no setor agrícola, e que a construção da Ferrogrão seria fundamental para o desenvolvimento econômico sustentável da região.
Por fim, Zequinha Marinho criticou Organizações Não Governamentais (ONGs) que se posicionaram contra o projeto da Ferrogrão, acusando-as de serem financiadas por interesses internacionais e de não reconhecerem os benefícios que a ferrovia traria para a região. O senador salientou que a Ferrogrão é essencial para reduzir a emissão de CO2 em relação ao modal rodoviário, que atualmente é o principal meio de transporte de carga na região.
Diante desses argumentos, é evidente que a construção da Ferrogrão é um tema de extrema relevância e deve ser debatido com cuidado e responsabilidade, levando em consideração tanto os aspectos econômicos quanto os ambientais e sociais envolvidos nesse projeto que impactará diretamente a região norte do país.