Para Patrícia Blanco, celebrar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa vai além de apenas marcar uma data no calendário, é também um convite para unir esforços e defender o jornalismo como uma peça fundamental na manutenção da democracia. A conselheira ressaltou que a liberdade de imprensa é essencial para garantir a pluralidade de opiniões e a transparência das informações.
A presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Samira de Castro, também destacou a relevância do jornalismo como pilar da democracia, especialmente em um contexto de disseminação de desinformação e descredibilização da profissão. Samira lamentou as mortes de 109 profissionais da comunicação durante o conflito entre Israel e o Hamas em Gaza, ressaltando a necessidade de proteger os jornalistas em zonas de conflito.
Durante a reunião, foi lançada a Coalizão em Defesa do Jornalismo, composta por 10 organizações, incluindo Fenaj, Palavra Aberta, Repórter Sem Fronteiras e Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Essa iniciativa visa fortalecer a defesa dos jornalistas e da liberdade de imprensa, diante dos desafios ainda existentes no Brasil.
Além disso, os conselheiros do CCS discutiram a proposta de reformulação da Lei 8.389 de 1991, que trata do Conselho de Comunicação Social, e aprovaram a promoção de uma audiência pública sobre inteligência artificial. Essas ações visam aprimorar o ambiente de comunicação no país e garantir a liberdade de expressão como um pilar da democracia. É fundamental que o Estado brasileiro reconheça e proteja a atuação dos jornalistas, promovendo um ambiente mais seguro e propício para o exercício do jornalismo.