Durante a reunião do colegiado, que ocorreu no dia 3 de junho, o conselheiro destacou a preocupação com o número significativo de radialistas afastados por problemas de saúde. Segundo ele, são diversos casos, desde locutores com câncer de garganta até trabalhadores afastados devido a LER, tendinite e tenossinovite.
Para enriquecer o debate, estiveram presentes na audiência a analista em ciência e tecnologia e jornalista na Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), Cristiane Reimberg, o médico sanitarista e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Hélio Neves, e a auditora fiscal do Trabalho, Roseniura Santos.
Além da discussão sobre a saúde dos profissionais, o CCS também tratou de outros temas relevantes, como o relatório sobre projetos de lei que envolvem a remuneração dos profissionais de comunicação e a proposta de reformulação da Lei 8.389, de 1991, que instituiu o Conselho de Comunicação Social.
Composto por 13 conselheiros titulares e 13 suplentes, o CCS é um colegiado do Congresso Nacional responsável por realizar estudos, pareceres e recomendações sobre assuntos relacionados à comunicação social no Brasil. Os conselheiros, que são eleitos pelo Congresso, representam a sociedade civil, empresas de mídia e profissionais da área.
O evento contou com interatividade, permitindo que os cidadãos enviassem perguntas e comentários por telefone ou através do Portal e‑Cidadania do Senado. Essa participação ativa da sociedade contribui para enriquecer os debates e fortalecer a democracia participativa. A declaração de participação disponibilizada pelo Senado pode ainda ser utilizada como atividade complementar em cursos universitários, estimulando o engajamento dos estudantes com temas de interesse público.
Em meio a discussões tão relevantes, o Conselho de Comunicação Social reafirma seu compromisso com a transparência, o diálogo e a promoção da saúde e bem-estar dos profissionais que atuam no setor de comunicação. A participação ativa da sociedade civil demonstra a importância do debate público para o aprimoramento das políticas e práticas no campo da comunicação social.
