A discussão gira em torno da permissão atual de contingenciamento para cumprir as regras de responsabilidade fiscal. O presidente Lula manteve o veto em dois importantes documentos, o VET 47/2024 e o VET 48/2024, que impactam diretamente as diretrizes orçamentárias de 2025.
Um dos pontos abordados nos vetos diz respeito à reforma tributária, que retirou certos serviços financeiros e de segurança da informação de benefícios fiscais, gerando discordância entre os parlamentares. Além disso, o VET 5/2025, que propunha um novo mecanismo para os estados quitarem suas dívidas, foi alvo de controvérsias devido à sua restrição de abatimento das dívidas com a União.
Entre os vetos que visam evitar o aumento de despesas, destaca-se o VET 3/2025, que não permitiu a equiparação das pessoas com diabetes mellitus tipo 1 às pessoas com deficiência, argumentando sobre o impacto financeiro dessa equiparação.
A discussão sobre os vetos gerou divergências nas redes sociais, com o senador Alessandro Vieira defendendo a importância de certos projetos vetados e criticando o impacto negativo das decisões presidenciais. Além disso, a fila de espera de vetos constitucionais impede a análise de outros assuntos pelo Congresso Nacional, destacando a importância da tomada de decisão em relação a esses vetos pendentes.
A discussão em torno dos vetos coloca em pauta a necessidade de equilibrar as questões fiscais, as demandas parlamentares e a responsabilidade fiscal do país. A análise e votação desses vetos serão fundamentais para definir o rumo das políticas públicas e orçamentárias do Brasil no ano de 2025.