Durante o evento, a pesquisadora Lívia Laureto, do renomado Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), enfatizou a urgência de se definir o uso dessas florestas, uma vez que a falta de uma diretriz clara as torna vulneráveis à grilagem e ao desmatamento. Segundo a especialista, a indefinição em relação a essas áreas as transforma em alvos fáceis para práticas ilegais, prejudicando não apenas o meio ambiente, mas também as comunidades que dependem desses recursos naturais.
A discussão levantada durante a audiência pública evidenciou a importância de se estabelecer políticas eficazes de gestão e conservação dessas florestas públicas não destinadas, visando garantir sua preservação a longo prazo. Além disso, a necessidade de promover um uso sustentável dessas áreas foi ressaltada como fundamental para conciliar o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental.
Diante desse contexto, o debate promovido pela Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas foi essencial para ampliar a conscientização sobre a importância das florestas públicas não destinadas e para buscar soluções que garantam sua preservação e uso responsável. A participação de especialistas e a sociedade civil nesse processo se mostrou fundamental para a construção de políticas eficazes e sustentáveis em prol do meio ambiente e das gerações futuras.