SENADO FEDERAL – Comissão discute soluções para proteção de florestas públicas não destinadas e alerta para avanço da grilagem e desmatamento na Amazônia.



A Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas realizou, na semana passada, uma importante audiência pública com o objetivo de debater alternativas para a proteção e o uso sustentável das florestas públicas não destinadas. Essas áreas, que totalizam mais de 56 milhões de hectares em todo o país, representam uma parcela significativa do território brasileiro, especialmente na Amazônia, onde correspondem a 14% do bioma.

Durante o evento, a pesquisadora Lívia Laureto, do renomado Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), enfatizou a urgência de se definir o uso dessas florestas, uma vez que a falta de uma diretriz clara as torna vulneráveis à grilagem e ao desmatamento. Segundo a especialista, a indefinição em relação a essas áreas as transforma em alvos fáceis para práticas ilegais, prejudicando não apenas o meio ambiente, mas também as comunidades que dependem desses recursos naturais.

A discussão levantada durante a audiência pública evidenciou a importância de se estabelecer políticas eficazes de gestão e conservação dessas florestas públicas não destinadas, visando garantir sua preservação a longo prazo. Além disso, a necessidade de promover um uso sustentável dessas áreas foi ressaltada como fundamental para conciliar o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental.

Diante desse contexto, o debate promovido pela Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas foi essencial para ampliar a conscientização sobre a importância das florestas públicas não destinadas e para buscar soluções que garantam sua preservação e uso responsável. A participação de especialistas e a sociedade civil nesse processo se mostrou fundamental para a construção de políticas eficazes e sustentáveis em prol do meio ambiente e das gerações futuras.

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