SENADO FEDERAL – Comissão de Meio Ambiente discute novo marco legal do licenciamento ambiental em reunião agendada para terça-feira (13) com foco em sustentabilidade e segurança jurídica.



Na próxima terça-feira, dia 13, a Comissão de Meio Ambiente (CMA) se reunirá às 9h para discutir um tema de crucial importância: o relatório referente ao projeto de lei que estabelece um novo marco legal para o licenciamento ambiental, conhecido como PL 2.159/2021. Esta proposta ambiciona criar a Lei Geral do Licenciamento Ambiental (LGLA), que integrará e atualizará normas gerais e diretrizes pertinentes ao licenciamento, visando sua aplicação eficiente pelos órgãos que compõem o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama).

O relatório que será analisado na reunião foi apresentado pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO) durante o encontro anterior da comissão. Essa proposta é fruto de um entendimento político amplo, coordenado em parceria com a senadora Tereza Cristina (PP-MS), que já havia levado um texto similar à Comissão de Agricultura. O projeto, que promete ser votado nas duas comissões nos dias 20 ou 21 de maio, já recebeu mais de 90 emendas e é visto como uma tentativa de consolidar e modernizar um tema que, há duas décadas, vem sendo debatido pelos legisladores.

Um dos pilares dessa proposta é garantir a segurança jurídica, conforme diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA). O projeto visa ainda uniformizar os processos de emissão de licenças ambientais no país, além de simplificar a concessão de autorizações para empreendimentos considerados de baixo impacto ambiental. Os relatores destacaram a complexa missão de criar um equilíbrio entre a proteção do meio ambiente e a necessidade de desenvolvimento econômico, apontando a busca pela sustentabilidade como um objetivo central.

O senador Fabiano Contarato (PT-ES), presidente da CMA, enfatizou a relevância do projeto durante a leitura do relatório. Em sua fala, ele solicitou o apoio de seus colegas para avançar com as discussões. Contarato ressaltou que o tema é debatido há muitos anos, desde que a proposta original foi apresentada na Câmara dos Deputados em 2004. Ao fazer um apelo para que a matéria seja acelerada, ele mencionou que o relatório apresentado em 2023 já passou por ajustes e que é imperativo que a votação aconteça o mais rápido possível, para que o tema possa finalmente ser discutido no Plenário do Senado.

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