SENADO FEDERAL – Comissão de Meio Ambiente discute novas reservas de petróleo na margem equatorial brasileira para garantir a soberania energética do país.



O Senado Federal discutiu hoje o avanço do Brasil em novas reservas de petróleo, visando garantir o suprimento energético do país. A Comissão de Meio Ambiente (CMA) realizou uma audiência pública para debater a exploração de petróleo e gás na margem equatorial brasileira, área que abrange mais de 2,2 mil quilômetros de litoral, indo do Rio Grande do Norte ao Amapá.

O senador Beto Faro (PT-PA) destacou a importância do tema para o país e ressaltou a necessidade de um diálogo mais profundo para garantir o licenciamento ambiental adequado. Especialistas apontam a região como um possível “novo pré-sal”, o que gera expectativas tanto no Brasil quanto em países vizinhos, como Suriname e Guiana.

Deyvid Bacelar, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), defendeu a segurança e soberania energética do Brasil até 2030, enfatizando a importância de avançar em novas reservas para garantir o suprimento no futuro. Ele destacou a necessidade de uma transição energética justa e um desenvolvimento industrial coordenado pelo Estado.

Júlio Moreira, do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), ressaltou a importância da exploração na margem equatorial como uma questão de estado. Segundo ele, é essencial acelerar os processos de licenciamento ambiental para não tornar o Brasil dependente da importação de petróleo.

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, alertou para os riscos da exploração de petróleo e gás e destacou a importância dos licenciamentos para reduzir esses riscos. Ele salientou a necessidade de um planejamento adequado e mencionou a falta de dados sobre a biodiversidade na costa do Amapá, Pará e Maranhão.

Joelson Falcão Mendes, da Petrobras, ressaltou a importância de incorporar novas reservas para garantir a segurança energética do país. Ele destacou o papel da pesquisa nesse processo e a necessidade de um impacto social e ambiental positivo.

A participação dos amapaenses no debate sobre a exploração na margem equatorial também foi defendida, com ênfase na transparência das informações e na busca por novas diretrizes econômicas para a região. O governo do Amapá destacou a importância de geração de empregos e a necessidade de debater a questão de forma responsável, levando em consideração temas como governança e transição energética.

Diante desse cenário, a discussão sobre a exploração de novas reservas de petróleo e gás na margem equatorial brasileira permanece em pauta, com diversos atores envolvidos e a necessidade de um diálogo transparente e responsável para garantir os interesses do país e o respeito ao meio ambiente.

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