Durante o encontro, especialistas e autoridades do setor ambiental apresentaram dados que evidenciam um cenário preocupante em relação à frequência e intensidade desses eventos extremos. A senadora destacou a necessidade urgente de adotar políticas públicas mais eficazes e coordenadas para mitigar os impactos das mudanças climáticas, que têm se manifestado de forma cada vez mais severa no território nacional.
Os participantes do debate ressaltaram que tanto as secas quanto as inundações trazem consequências devastadoras para diversas regiões do país. As secas, por exemplo, afetam diretamente a agricultura, comprometendo safras e provocando prejuízos econômicos significativos. Além disso, a escassez hídrica prejudica o abastecimento de água para populações inteiras, gerando crises de saneamento básico e saúde pública. Por outro lado, as inundações causam destruição de infraestruturas, desabrigam famílias e representam um risco constante de desastres ambientais.
Para enfrentar essas adversidades, foram discutidas várias estratégias. Entre as propostas apresentadas, destacam-se o aprimoramento do monitoramento climático, a implementação de sistemas de alerta precoce, a adoção de técnicas de manejo sustentável dos recursos hídricos e a promoção de ações integradas entre os diferentes níveis de governo e a sociedade civil. Além disso, foi enfatizada a importância de investir em educação ambiental para conscientizar a população sobre a necessidade de preservar os recursos naturais.
A audiência também abordou a questão da adaptação das comunidades mais vulneráveis a esses eventos climáticos extremos. Projetos de infraestrutura resiliente, como a construção de reservatórios e a recuperação de matas ciliares, foram apontados como alternativas eficazes para reduzir os danos causados pelas secas e enchentes.
A presidente da CMA, a senadora Leila Barros, finalizou a audiência reforçando o compromisso do legislativo em promover mais debates e buscar soluções práticas para os problemas ambientais que afetam o país. Ela afirmou que a comissão continuará a tratar o tema com a prioridade necessária, visando garantir a segurança ambiental e a qualidade de vida da população.