O futevôlei, que combina elementos do futebol e do vôlei, surgiu nas praias do Rio de Janeiro nos anos 1960 como uma alternativa à proibição de se jogar futebol na areia. Romário ressalta que essa modalidade é uma representação da criatividade e da capacidade de adaptação do povo brasileiro diante das adversidades. O projeto prevê a criação de espaços públicos apropriados, além da formação de treinadores qualificados e a organização de eventos para promover a prática do futevôlei.
O senador Chico Rodrigues (PSB-RR), que será o relator do projeto, manifestou seu apoio à iniciativa de Romário. No entanto, ele propôs um substitutivo para aprimorar o texto original, realizando ajustes nas referências legislativas. Para Rodrigues, o reconhecimento formal do futevôlei poderá desencadear uma série de programas de fomento, editais, parcerias e um calendário de eventos, o que ampliaria o alcance social da modalidade, sem gerar um impacto fiscal significativo.
Além do futevôlei, a comissão também deverá votar o reconhecimento da altinha como uma modalidade esportiva. Simultaneamente, será discutido um requerimento para a realização de uma audiência pública com o fim de debater o Programa Paradesporto Brasil em Rede. Essa audiência se propõe a aprofundar a discussão sobre políticas e ações voltadas ao paradesporto no país, buscando promover a inclusão e a visibilidade das práticas esportivas adaptadas.
A tramitação dessas propostas ocorre em caráter terminativo, o que significa que, se aprovadas na comissão, seguirão diretamente para a Câmara dos Deputados, a menos que haja um recurso solicitando sua votação em Plenário. Essa reunião da CEsp promete ser um marco para a valorização das novas modalidades esportivas e para o fortalecimento do esporte no Brasil.