Durante a audiência, os participantes destacaram a relevância de debater dados estatísticos relacionados à violência sofrida pela comunidade lésbica. Um dos pontos ressaltados foi a escassez de informações oficiais sobre o tema, o que dificulta a implementação de políticas públicas eficazes voltadas para a proteção e amparo dessas mulheres.
Segundo os especialistas presentes, a falta de estatísticas confiáveis sobre a violência contra lésbicas pode contribuir para a invisibilidade dessa parcela da população, tornando ainda mais difícil o enfrentamento dos desafios que enfrentam. Além disso, a ausência de políticas específicas para essa comunidade acaba por negligenciar suas necessidades e direitos fundamentais.
Durante os debates, os ativistas LGBTQIA+ expuseram casos de discriminação, agressão e violência que têm sido recorrentes na vida das lésbicas, demonstrando a urgência de um posicionamento mais efetivo por parte das autoridades e da sociedade em geral. A necessidade de garantir a inclusão e a proteção dessas mulheres foi amplamente discutida, com propostas de ações concretas para combater a violência e promover a igualdade de direitos.
Diante desse cenário, a audiência pública se mostrou fundamental para sensibilizar a população e as instâncias governamentais sobre a importância de se atentar às demandas das lésbicas e de se criar mecanismos de enfrentamento à violência baseada na orientação sexual. A mobilização conjunta de diversos setores da sociedade foi destacada como um caminho essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos.