O diretor de Competições da CBF, Júlio Avellar, destacou a importância de medidas efetivas para enfrentar o crescimento desenfreado do setor de apostas, que representa um sério risco para a integridade do esporte e para a economia popular. Avellar ressaltou que a CBF está trabalhando em parceria com a Fifa e a Conmebol para combater as manipulações no futebol brasileiro, sendo a única associação filiada com um escritório permanente na Fifa.
O combate à manipulação de resultados envolve mais de 100 iniciativas, que visam a profissionalização do futebol e o fortalecimento das medidas de combate à corrupção. Avellar ainda destacou a importância da adesão do Brasil à Convenção de Macolin, primeiro instrumento jurídico internacional de combate à manipulação esportiva.
O oficial de Integridade da CBF, Eduardo Gussem, também defendeu a adesão do Brasil à Convenção de Macolin, ressaltando a importância desse passo para a formulação de estratégias nacionais de combate à manipulação de resultados. Ambos os diretores responderam a questionamentos dos senadores, abordando temas como o uso do VAR, convênios com órgãos de segurança e a relação com casas de apostas.
A ausência do diretor de Governança e Conformidade da CBF, Hélio Santos Menezes Júnior, foi lamentada, mas a comissão foi informada de que ele estará disponível para depoimento em uma data futura. O presidente da CPI convocou uma nova reunião para ouvir o ex-árbitro Glauber Cunha, reforçando o compromisso de investigar e combater a manipulação no esporte.
A transparência e o engajamento da CBF em proteger a integridade do futebol brasileiro são fundamentais para garantir a confiança dos torcedores e a credibilidade das competições, demonstrando um compromisso sério e contínuo com a lisura e a ética no esporte. A luta contra a manipulação de resultados é um desafio global, mas a união de esforços entre entidades esportivas e autoridades públicas é essencial para preservar a essência e a emoção do futebol.