SENADO FEDERAL – Caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, corre risco iminente de desertificação, alertam especialistas durante audiência na CMA.

Considerada um dos biomas mais ameaçados do país, a Caatinga vem sofrendo com o desmatamento, a desertificação e a degradação do solo, além da escassez de água. Esses problemas têm levado a uma redução significativa da biodiversidade dessa região única, colocando em risco inúmeras espécies de plantas e animais que dependem desse ambiente para sobreviver.

Durante a audiência na Comissão de Meio Ambiente, os ambientalistas alertaram para a urgência de ações concretas para a preservação da Caatinga. Entre as principais medidas sugeridas estão o incentivo à agroecologia, a recuperação de áreas degradadas, o combate ao desmatamento ilegal e a implantação de políticas públicas que promovam o uso sustentável dos recursos naturais.

Além disso, a regularização fundiária e a fiscalização efetiva são apontadas como fundamentais para evitar a expansão da desertificação na Caatinga. Sem a proteção adequada, a tendência é que essa região se torne cada vez mais árida e improdutiva, impactando não apenas a biodiversidade local, mas também a vida das comunidades que dependem dos recursos naturais dessa região para sua subsistência.

Diante desse cenário preocupante, os ambientalistas pedem o apoio da sociedade civil, do poder público e do setor privado para garantir a conservação e a sustentabilidade da Caatinga. A preservação desse bioma não apenas contribui para a manutenção da diversidade biológica, mas também para a qualidade de vida das populações que habitam essa região tão singular do Brasil.

Portanto, é fundamental que medidas urgentes sejam tomadas para evitar que a Caatinga se transforme em um deserto, o que teria consequências catastróficas para o meio ambiente e para as comunidades locais. A hora de agir é agora, antes que seja tarde demais.

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