Nascido em Aimorés, uma cidade no interior de Minas Gerais, Sebastião Salgado construiu uma carreira notável ao longo de várias décadas, utilizando a fotografia como uma ferramenta para promover a conscientização sobre problemas urgentes que afetam a humanidade e o planeta. Sua obra é marcada por uma estética arrebatadora, que, além de sensibilizar, provoca reflexões profundas sobre temas como migração, desigualdade e a relação do ser humano com a natureza.
Entre suas obras mais célebres estão “Gênesis”, uma celebração da beleza natural em várias partes do globo; “Êxodos”, que retrata a condição de refugiados e migrantes; e “O Sal da Terra”, um testemunho visual do impacto humano sobre o meio ambiente. Cada um desses projetos não só mostra sua habilidade técnica, mas também seu compromisso social, que o tornou uma figura respeitada e admirada mundialmente.
A senadora Teresa Leitão, presidente da Comissão de Educação, fez uma homenagem ao artista, comparando seu trabalho fotográfico a uma forma de poesia. Essa metáfora ressalta a profundidade emocional e a estética de suas imagens, que falam não apenas à mente, mas também ao coração, criando um diálogo entre o fotógrafo e seu público.
Salgado não apenas documentou realidades muitas vezes negligenciadas, mas também influenciou várias gerações de fotógrafos e ativistas. Seu legado continua a inspirar discussões sobre justiça social e preservação ambiental, aspectos que são cada vez mais cruciais na atualidade. A sua partida representa uma grande perda para o mundo da arte e para todos aqueles que buscam entender e transformar o mundo por meio da consciência social e ambiental.