Kajuru ressalta que mais de cem reuniões de trabalho e força-tarefa já estão previstas até o encontro da cúpula do G20, marcado para novembro do ano que vem no Rio de Janeiro. Segundo o senador, a presidência do grupo representa o auge na agenda internacional do novo governo e marca de vez a reinserção brasileira no cenário mundial.
Para o parlamentar, a inovação do Brasil começa com o encontro inédito entre os dois grupos de trabalho que norteiam o G20: a trilha de “sherpas” e a trilha de finanças. A trilha de sherpas se ocupa de temas relacionados à transição energética global, que levam a um uso maior de fontes de energias limpas e sustentáveis. Já a trilha de finanças discute as estratégias macroeconômicas.
O Brasil busca uma presidência que consiga integrar as duas trilhas e unir a discussão política com propostas efetivas de soluções financeiras, visando sobretudo à redução das desigualdades. O senador destaca que neste início de negociações, o Brasil deve apresentar a proposta brasileira de iniciativa global para a erradicação da pobreza e combate à fome e à desnutrição.
Kajuru ressalta que o Brasil busca, à frente do G20, uma convergência que possa levar a desigualdade para o centro da agenda das discussões e possibilitar ao mundo uma globalização solidária.
A presidência do Brasil no G20 é vista como uma oportunidade para o país influenciar e liderar essas grandes discussões que impactam não só a economia global, mas também as questões sociais e ambientais. A semana de reuniões no Palácio do Itamaraty marca um importante avanço para a atuação do Brasil como protagonista no cenário internacional.