Uma outra novidade foi a utilização, pela primeira vez, da declaração de pertencimento à etnia ou comunidade quilombola no registro de candidaturas. Essa medida, além de contribuir para evitar possíveis fraudes, também irá possibilitar a construção de uma série histórica sobre a participação desses grupos nas eleições, o que é fundamental para o acompanhamento e a avaliação da evolução da democracia no Brasil.
A presença de mais candidatos indígenas nas eleições é um passo importante rumo à diversidade e representatividade no cenário político. Esses candidatos trazem consigo não apenas a experiência e o conhecimento das culturas e realidades de seus povos, mas também questões e pautas específicas que são fundamentais para a construção de políticas públicas mais inclusivas e igualitárias.
A inclusão da declaração de pertencimento à etnia ou comunidade quilombola no registro de candidaturas também é um avanço significativo, pois reconhece a importância da identidade étnico-racial dos candidatos e contribui para dar visibilidade a esses grupos que historicamente foram marginalizados e excluídos do processo político.
Essas mudanças nas eleições deste ano mostram que o Brasil está caminhando na direção certa no que diz respeito à promoção da diversidade e da representatividade. É fundamental que esse progresso seja mantido e ampliado nas próximas eleições, garantindo que todos os grupos sociais tenham voz e participação ativa na vida política do país.