A referência a essa importante mudança foi feita pelo senador Esperidião Amin, do Partido Progressista de Santa Catarina, durante uma sessão plenária realizada na quarta-feira, dia 14. Amin não escondeu sua satisfação com a nova norma, afirmando que a regulamentação traz benefícios não apenas para os aeroportos, mas também para as economias locais. Com a possibilidade de operações alfandegárias em regiões menos centralizadas, uma maior diversidade de fontes de receita e oportunidades de negócios deverá surgir nas localidades abrangidas.
Essa iniciativa é vista como um passo importante para descentralizar o comércio exterior brasileiro, que há anos se concentra em um número reduzido de aeroportos, em sua maioria localizados em grandes centros urbanos. Agora, com a democratização da infraestrutura logística, pequenos municípios se tornam mais viáveis para operações comerciais que, até então, eram restritas a grandes terminais. Essa abertura não só poderá gerar empregos diretos e indiretos nas comunidades locais, mas também impulsionar o desenvolvimento de cadeias produtivas que dependem do comércio internacional.
O impacto esperado vai além do econômico; ele também pode contribuir para uma maior competitividade das empresas regionais. Com custos logísticos potencialmente menores e a facilidade de movimentação de mercadorias, os empresários terão a oportunidade de ampliar seus horizontes, atraindo investidores e novos negócios para suas cidades.
A regulamentação da Receita Federal, portanto, sinaliza um novo capítulo na história da aviação comercial e do comércio exterior no Brasil, promovendo uma distribuição mais equitativa das atividades econômicas e fortalecendo as economias regionais.