De acordo com o senador, a decisão do governo de suspender a licitação por esse motivo é injustificável. Ele questionou se a empresa vencedora não possuía os requisitos técnicos necessários, se estava envolvida em esquemas de corrupção, alegando que a suspensão baseada apenas na nacionalidade da empresa é discriminatória e não tem respaldo na Lei de Licitações.
Marcos Rogério destacou o fato de Israel ser um país reconhecido por suas atividades de inteligência e desenvolvimento tecnológico, especialmente na área de segurança cibernética. Ele criticou a postura do governo brasileiro de suspender negociações com Israel, enquanto mantém relações com países acusados de praticar regimes ditatoriais, como a Venezuela.
O senador também fez referência ao ex-presidente Lula, associando sua gestão a um “governo do atraso” que priorizava interesses pessoais e ideológicos em detrimento dos princípios da administração pública. Ele chamou atenção para a necessidade de colocar os interesses do Brasil em primeiro lugar e de não permitir que questões ideológicas interfiram em decisões importantes para a segurança nacional.
Em meio às críticas, fica evidente a preocupação do senador Marcos Rogério com a postura do governo em relação às negociações internacionais e à proteção dos interesses nacionais. Suas declarações apontam para a necessidade de uma análise mais criteriosa e imparcial das questões de segurança nacional, sem permitir que questões ideológicas influenciem de forma negativa as decisões estratégicas do país.