As comemorações terão sequência no dia seguinte, 3 de julho, com uma série de palestras no Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico do Estado, localizado na Rua do Hospício, 130, em Recife. Dentre os temas abordados, destaca-se a discussão sobre os personagens envolvidos no movimento, como Muniz Tavares e a importância da Confederação do Equador como a primeira revolução constitucionalista do Brasil.
Além disso, nos dias 1º e 2 de julho, membros da comissão responsável pelas comemorações realizarão uma pesquisa de material iconográfico e documentação na Vila Digital da Fundação Joaquim Nabuco, também em Recife.
A comissão temporária em comemoração aos 200 anos da Confederação do Equador foi criada por meio do Requerimento 752, de 2023, e tem previsão de funcionamento até março de 2025. Além da senadora Teresa Leitão, integram o grupo outros senadores, como Humberto Costa, Fernando Dueire, Jussara Lima e André Amaral, com o objetivo de planejar e coordenar as atividades em celebração ao bicentenário deste importante episódio da história brasileira.
A Confederação do Equador, que teve início em 2 de julho de 1824, foi um movimento contra a monarquia de Dom Pedro I e em defesa da implantação de um regime republicano, sendo duramente reprimido pelas tropas imperiais. O movimento resultou na condenação à morte de 31 pessoas, incluindo o Frei Joaquim do Amor Divino, conhecido como Frei Caneca, que se tornou um símbolo de resistência e luta pela liberdade naquela época.
Portanto, as comemorações dos 200 anos da Confederação do Equador representam não apenas um momento de celebração, mas também de reflexão sobre o legado deixado por aqueles que lutaram por ideais de liberdade e democracia no Brasil.