O bioma da Caatinga é exclusivamente brasileiro e cobre 10% do território nacional, sendo especialmente relevante em Pernambuco, onde abrange 84% do estado. No entanto, a região enfrenta sérios desafios devido ao desmatamento e à degradação ambiental causados pela agropecuária e pelas monoculturas.
Durante a audiência, a senadora Teresa Leitão alertou para a ameaça de destruição do bioma e para a importância das comunidades tradicionais que lá habitam. Ela ressaltou a necessidade de implementar a Política Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, destacando a criação da Comissão Nacional de Combate à Desertificação pelo governo federal.
A Caatinga também foi discutida sob a perspectiva da gestão ambiental, com ênfase na importância do manejo correto dos recursos naturais. Especialistas apontaram a necessidade de valorizar o bioma, promover o sábio uso da terra e buscar soluções tecnológicas para combater a desertificação.
A diretora do Instituto Nacional do Semiárido, Mônica Tejo, destacou a existência de pacotes tecnológicos que podem ser aplicados na região, ressaltando a importância de disseminar essas soluções de forma acessível e viável para a população local.
Diante dessas discussões, torna-se evidente a urgência de ações concretas para preservar e revitalizar a Caatinga, garantindo a sua biodiversidade e sustentabilidade. A sociedade brasileira precisa se conscientizar sobre a importância desse bioma e se engajar em iniciativas que promovam sua conservação e recuperação. A Caatinga é um patrimônio natural do Brasil que requer atenção e cuidado para garantir sua sobrevivência e a das comunidades que dela dependem.