A automedicação é uma realidade presente na vida de muitos brasileiros, que acabam por fazer uso indiscriminado de medicamentos sem a devida orientação profissional. Esse comportamento pode trazer sérias consequências para a saúde pública, sendo que o uso excessivo de antimicrobianos e medicamentos controlados pode favorecer o surgimento de resistência bacteriana, tornando tratamentos futuros menos eficazes.
Além disso, a automedicação pode mascarar sintomas de doenças mais graves, atrasando o diagnóstico correto e colocando em risco a vida dos pacientes. Portanto, as campanhas de conscientização propostas pelo projeto aprovado pelo Senado são fundamentais para alertar a população sobre os riscos envolvidos na prática da automedicação.
Agora, o PL 1.108/2021 segue para a sanção presidencial, tornando-se uma importante ferramenta de combate a automedicação no país. Espera-se que, com a sua implementação, seja possível reduzir os casos de automedicação e conscientizar a população sobre a importância de buscar orientação médica antes de fazer uso de qualquer medicamento.
Com isso, o Brasil dá mais um passo na promoção da saúde e na prevenção de doenças, garantindo a segurança e o bem-estar de todos os cidadãos. A inclusão dessas medidas na Lei Orgânica da Saúde representa um avanço significativo na política de saúde pública do país, demonstrando o compromisso do governo em proteger a saúde da população.