Promovido pela Associação de Artesãos Criativos de Alagoas (AACAL) em parceria com a Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), o seminário contou com a palestra de Marcos Moura, cientista político e presidente do Instituto Cultural Ajuri, de Parintins (AM). Moura trouxe à tona o tema “Cultura Popular Criativa e Sustentável”, destacando a importância da criatividade no fortalecimento das economias locais, principalmente em comunidades que vivem do artesanato e das expressões artísticas tradicionais.
A AACAL, coorganizadora do evento, tem se destacado no incentivo e valorização do artesanato em Alagoas. Com a participação de nomes como Mestra Vânia e Adriana Chalupe, a associação não apenas preserva técnicas tradicionais, mas também incentiva a inovação, conectando o artesanato local a mercados globais.
Durante o seminário, o bordado filé, um símbolo cultural de Alagoas, foi lembrado como um exemplo de tradição que gera renda para milhares de artesãos. Maceió possui cerca de 8 mil artesãs registradas no Programa do Artesanato Brasileiro, muitas das quais encontram apoio e visibilidade por meio da AACAL.
O evento destacou a importância do artesanato para a economia criativa de Maceió, alinhada à candidatura da cidade à Rede de Cidades Criativas da UNESCO. O presidente da FMAC, Myriel Neto, afirmou que a iniciativa busca posicionar Maceió como um polo global de criatividade e inovação, valorizando tanto os mestres tradicionais quanto os jovens que estão revolucionando o setor.
O vereador David do Empregos AL também marcou presença no seminário e ressaltou a relevância da economia criativa para o desenvolvimento local, destacando a cultura e o artesanato como elementos essenciais para a geração de emprego e renda. O evento marcou o início de uma série de iniciativas que visam projetar Maceió no cenário nacional e internacional, fortalecendo suas raízes e criando novas oportunidades no setor cultural.