Sem saída, Bolsonaro parte para o tudo ou nada



Perdido nas suas pretensões eleitorais e políticas, sendo cercado por todos os lados, Jair Bolsonaro deve tentar a sua última cartada com a uma tentativa de golpe, instaurando uma nova ditadura no país. Resta saber quem seguirá o ‘mito’ nessa aventura em pleno século 21.

É certo que Bolsonaro tem apoio dos militares de pijama e dos tiozões do zap, mas isso não significa que ele terá força suficiente para aplicar o golpe nas instituições e instaurar a sua ditadura 2.0.

Bolsonaro já defenestrou inúmeros generais do seu governo, envergonhando todos eles publicamente. O último episódio de desfile de carros de combate enferrujados e antigos em frente ao Palácio do Planalto, numa clara demonstração de intimidação ao STF e ao parlamento, mostra em tons bufanescos em que nível estamos em matéria de ameaça bolsonarista.

A próxima e mais perigosa ameaça pode acontecer no dia da Independência do Brasil (7 de setembro), cuja turva bolsonarista está em franca mobilização. Até agora não dá para dizer se eles vão fazer algo parecido com o que Donald Trump tentou nos EUA logo após a derrota eleitoral, mas é quase certo que tentarão. Afinal, Bolsonaro não terá a menor chance na próxima eleição e só resta a ele seus transloucados agitadores geriátricos o caminho de um novo golpe ‘militar’ estabelecendo uma nova ditadura no Brasil.

O certo judicial está cada vez mais perto do núcleo familiar do presidente. Hoje a Polícia Federal, por ordem do ministro Alexandre de Moraes está realizando buscas nas casas do cantor decadente Sérgio Reis e de um pastor e deputado federal pelo Rio de Janeiro. É quase óbvio que esta é apenas a primeira medida para chegar aos líderes do tal do ‘gabinete do ódio’, supostamente liderado pelo filho 02, também conhecido como Carluxo, que é vereador no Rio de Janeiros.

Há muito tempo que Alexandre de Moraes, a cúpula do Judiciário e todas as pedras das praias alagoanas sabem que existe no Brasil um poder paralelo nas redes sociais difundindo notícias falsas e propaganda de remédios ineficazes contra Covid. Esse ‘exército virtual’ é poderoso no sentido que interfere na opinião pública, produzindo verdadeiros zumbis digitais, que reproduzem essas mentiras todos os dias em todos os cantos do país.

Claro que o bolsonarismo vai passar, mas deixará inúmeras feridas abertas, principalmente em várias camadas da sociedade que acreditavam e acreditam nas mentiras ditas todos os santos dias, principalmente depois de 2016.

A luta pós-bolsonarismo será restabelecer a verdade na sociedade brasileira, criando um novo patamar para que o país possa sair desse atoleiro fantasioso que vivemos desde a posse do capitão reformado.

Que haja luz diante das trevas.

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