O artefato foi detonado no banheiro masculino da escola, provocando a destruição de um vaso sanitário e danificando significativamente a porta do local. Felizmente, não houve registro de feridos, mas o susto causado pela explosão foi o suficiente para mobilizar a Polícia Militar. A diretora do colégio acionou imediatamente as autoridades ao ouvir o estrondo, o que levou à rápida chegada dos policiais.
Durante as investigações preliminares, a Polícia Militar identificou três alunos como os responsáveis pelo ato. Um deles admitiu às autoridades ter confeccionado a bomba utilizando cigarro e fita isolante preta, itens que foram encontrados em sua mochila. Os outros dois adolescentes foram reconhecidos por funcionários da escola, que relataram ter observado movimentações suspeitas pouco antes do ocorrido.
O motivo por trás da elaboração do artefato explosivo foi revelado como um desafio inusitado: realizar “a maior loucura no último dia de aula”. Apesar da seriedade da situação, o incidente foi registrado na Delegacia de Gravatá como dano e depredação dolosa, com uso de explosivos, e os alunos envolvidos foram liberados após o pagamento de fiança.
Em resposta ao evento, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco emitiu uma nota esclarecendo que os estudantes eram maiores de 18 anos, o que viabilizou seu encaminhamento à delegacia local, onde prestaram depoimentos antes de serem liberados. Apesar do susto e dos prejuízos materiais causados, as aulas na Escola Estadual Cleto Campelo prosseguiram conforme planejado, garantindo o encerramento do ano letivo sem maiores alterações.
Este episódio levanta preocupações quanto à segurança nas escolas e o comportamento dos alunos diante de desafios que colocam em risco a integridade das instalações e das pessoas ao redor. As autoridades educacionais e de segurança devem permanecer vigilantes para prevenir que situações semelhantes ocorram no futuro.