A última vez que a Selic esteve tão alta foi há quase uma década, em 31 de agosto de 2016, quando também alcançou os 14,25% ao ano. Naquela ocasião, a taxa se manteve elevada por quase um ano, desde 29 de julho de 2015, até agosto do ano seguinte, quando houve uma redução de 0,25 pp em outubro de 2016.
Esse aumento na taxa de juros impacta diretamente diversos setores da economia, desde o crédito até os investimentos. Para os consumidores, tende a encarecer os financiamentos e empréstimos, enquanto para os investidores, pode representar uma maior rentabilidade em ativos de renda fixa.
O Copom justifica esse novo aumento na Selic como uma medida para controlar a inflação, que vem apresentando números fora da meta estabelecida pelo governo. Com o aumento dos juros, espera-se que haja uma desaceleração no consumo, o que, por sua vez, pode contribuir para a estabilização dos preços.
É importante ficar atento para os reflexos desse aumento da Selic na economia como um todo, e para o impacto que poderá ter nas decisões de investimento e gastos dos consumidores. Com uma taxa de juros tão alta, é fundamental estar atento às oportunidades e desafios que esse cenário pode trazer para o mercado financeiro e para a vida financeira das pessoas.