Com essas vitórias importantes, Alagoas garantiu as vagas na categoria Sub-14 para o Campeonato Sul-Centro Americano de Handebol. Esse torneio está marcado para ocorrer em Assunção, capital do Paraguai, no próximo mês de setembro, onde Alagoas representará o Brasil na competição continental.
Além dos títulos coletivos, várias figuras se destacaram individualmente. No masculino, João Felipe foi eleito o melhor armador central do país, com Jorge Alves e Lucas Farias sendo eleitos como melhores pontas direita e esquerda, respectivamente. O técnico Eduardo Souza, mais conhecido como Proffa, foi premiado como o melhor técnico do torneio. Na categoria feminina, Gabryelle Vitória recebeu o prêmio de melhor pivô do país, enquanto Sofia Toscano e Sofia Leite foram reconhecidas como as melhores armadoras direita e central, respectivamente.
Em entrevista, Carlinhos Santos, técnico da Seleção Feminina, destacou a importância das premiações individuais, ressaltando que elas refletem o esforço conjunto da equipe. “Premiações individuais são importantes e precisam ser celebradas. Afinal de contas, elas valorizam o trabalho feito em quadra e mostram, também, a força do coletivo”, comentou.
Para Eduardo Proffa, a vitória tem um sabor especial, mas ele ressaltou que a jornada está apenas começando. “Temos pouco mais de um mês até o início da competição no Paraguai e precisamos focar nos treinos”, afirmou, já voltando sua atenção para os próximos desafios.
A realização do Campeonato Sul-Centro Americano de Handebol é uma responsabilidade da Confederación de Sur y Centro América de Balomano (COSCABAL). O evento está programado para acontecer entre os dias 17 e 21 de setembro, em Assunção. Trata-se de um feito inédito para Alagoas, que vestirá, pela primeira vez, as cores verde, amarela e azul em uma competição internacional de tal magnitude.
Entretanto, desafios logísticos permanecem. Embora a CBHb assegure as vagas para as seleções campeãs nacionais, a federação não cobre os custos de viagem e hospedagem das equipes. A Federação Alagoana de Handebol (FAHd) está, agora, em uma corrida contra o tempo para levantar os recursos necessários. “Nada no mundo do handebol é fácil e a gente sabia que essa batalha também não seria. Agora é correr atrás de instituições e parceiros que sempre estiveram conosco para tornar mais esse sonho, que sempre esteve tão distante da gente, uma realidade”, afirmou Edinei Vianei, presidente da FAHd.
Assim, enquanto Alagoas se prepara para voos mais altos no cenário internacional, um esforço coletivo é mobilizado para garantir que esses jovens atletas possam representar o Brasil no Paraguai, transformando sonhos em realidade.
