A viagem não foi fácil. A aeronave fez uma escala técnica em Porto Rico antes de chegar em Fortaleza, onde o governo federal organizou um esquema de recepção e apoio aos deportados. Nos aeroportos de Fortaleza e Confins, a Polícia Federal foi responsável pela operação especial de procedimentos migratórios e segurança.
As mudanças foram implementadas após o episódio polêmico do primeiro voo de deportados, em janeiro. Naquela ocasião, os brasileiros embarcaram algemados em território nacional e a aeronave apresentou falhas no ar condicionado. O Itamaraty anunciou a criação de um grupo de trabalho com a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília para garantir segurança e um tratamento digno aos deportados.
O objetivo é evitar novos incidentes e construir uma relação mais alinhada entre os dois países. A operação de repatriação de brasileiros deportados é um desafio para as autoridades brasileiras, que buscam lidar com o aumento das deportações sob o governo de Donald Trump. A cooperação entre os governos é fundamental para garantir o respeito aos direitos humanos e a integridade dos cidadãos.
O processo de deportação é sensível e requer cuidado e planejamento. O Brasil precisa estar preparado para receber seus cidadãos deportados e garantir que sejam tratados com dignidade. A chegada do segundo voo em Fortaleza representa mais uma etapa nesse desafio que envolve questões diplomáticas e humanitárias.