Segundo as investigações, Matheus é acusado de ter emprestado dois carros usados na fuga do crime: um para o olheiro Kaue do Amaral Coelho e outro para os atiradores de Vinicius Gritzbach. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou nas redes sociais que o suspeito teria facilitado a fuga dos atiradores.
No sábado (7/12), Matheus Soares Brito foi preso e confessou ter ajudado Kauê do Amaral Coelho, considerado o olheiro do crime, a fugir para o Rio de Janeiro. Essas prisões, no entanto, foram alvo de polêmica, pois dois suspeitos no caso tiveram a prisão relaxada após uma audiência de custódia por suposta ilegalidade na prisão.
Os envolvidos, Marcos Henrique Soares Brito e seu tio Allan Pereira Soares, foram liberados a pedido do Ministério Público de São Paulo. A Justiça considerou que a versão policial não se sustentava com o que foi apresentado nos autos do processo. As prisões aconteceram após uma denúncia anônima recebida pela Polícia Militar, mas a juíza Juliana Pitelli da Guia afirmou que não havia indícios de envolvimento dos suspeitos no crime em questão.
A morte de Vinicius Gritzbach no aeroporto de Guarulhos chocou o país, e o caso tem desdobramentos complexos envolvendo não apenas criminosos, mas também policiais, tanto civis quanto militares. Uma força-tarefa foi criada para apurar o assassinato, que inclui representantes da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Científica. A investigação aponta para possíveis envolvimentos de agentes da lei no caso, o que aumenta a complexidade e a gravidade do ocorrido. Ainda há muitos elementos a serem esclarecidos para que a justiça seja feita em relação a esse crime hediondo ocorrido em solo paulista.