De acordo com a OMS, a cobertura vacinal insuficiente tem sido um dos principais fatores que contribuem para o aumento dos casos de sarampo. A organização ressalta que a doença pode ser evitada com a aplicação de duas doses da vacina tríplice viral, no entanto, mais de 22 milhões de crianças em 2023 perderam a primeira dose. Isso ressalta a importância de alcançar uma cobertura vacinal de pelo menos 95% em todas as doses necessárias para prevenir surtos e proteger a população.
A OMS também alertou para o aumento significativo de surtos de sarampo em diferentes regiões do mundo, com destaque para África, Mediterrâneo Oriental, Europa, Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental. A organização ressaltou que, apesar de uma queda no número de mortes relacionadas ao sarampo em 2023, mais de 100 mil pessoas, a maioria crianças menores de 5 anos, morreram em decorrência da doença.
No entanto, nem todas as notícias são negativas. O Brasil recebeu esta semana da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o status de país livre do sarampo, cinco anos após perder o certificado de eliminação da doença. O último registro de sarampo no país ocorreu em junho de 2022, no estado do Amapá.
Apesar dos avanços no combate ao sarampo, a OMS reforça a importância da vacinação como a maneira mais eficaz de prevenir a doença e destaca a necessidade de um esforço global para alcançar uma cobertura vacinal adequada e evitar surtos futuros. É essencial que os países continuem investindo em programas de imunização e conscientização para proteger a população, especialmente as crianças, contra essa doença altamente contagiosa e potencialmente fatal.