De acordo com o instituto, a imunidade coletiva impede que os vírus e bactérias encontrem portas abertas para se replicarem e se transmitirem, protegendo assim a comunidade como um todo. Mesmo pessoas que não podem ser vacinadas, como grávidas, portadores de alergias e comorbidades, e recém-nascidos, são beneficiadas quando a maioria da população está imunizada.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a vacinação contra diversas doenças transmissíveis, como difteria, hepatite B, sarampo, coqueluche, poliomielite e febre amarela, salvou milhões de vidas e reduziu significativamente o número de mortes infantis em todo o mundo nas últimas cinco décadas.
Um dos casos de sucesso citados pelo Instituto Butantan é a erradicação da varíola, que se tornou a primeira doença transmissível a ser eliminada do planeta. Esse feito foi possível graças ao esforço global liderado pela OMS, que resultou na administração de mais de meio bilhão de vacinas ao longo de mais de uma década.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza no Brasil 48 imunobiológicos gratuitos, incluindo vacinas, soros e imunoglobulinas, para todas as faixas etárias. O Ministério da Saúde enfatiza a segurança das vacinas e destaca a importância da imunização como estratégia de saúde pública, sendo considerado um dos melhores investimentos em saúde em termos de custo-benefício.
O Calendário Nacional de Vacinação do Brasil contempla não apenas crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas, disponibilizando no total 19 vacinas. A campanha anual de atualização da caderneta de vacinação é fundamental para garantir a proteção de toda a população contra doenças preveníveis.