SAÚDE – Vacina da dengue do Butantan pode ser liberada pela Anvisa para imunização em massa até início de 2026, diz ministro da Saúde.



A análise da vacina contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan, continua em andamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, revelou que a expectativa do governo federal é que a vacina esteja disponível para um programa abrangente de imunização no início de 2026.

Na última entrevista concedida a emissoras de rádio durante o programa “Bom Dia, Ministro”, Padilha explicou que a Anvisa está realizando uma série de avaliações detalhadas. “A vacina está em um momento de avaliação. A Anvisa formula perguntas e exige a apresentação de dados complementares, e o Instituto Butantan está respondendo adequadamente a essas solicitações. Geralmente, nossa expectativa é que todo o processo de avaliação se finalize para que possamos ter a vacina disponível já no início do ano que vem”, afirmou.

A dengue é uma doença viral, caracterizada por febre alta e transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que representa um risco significativo à saúde pública, especialmente em áreas tropicais e subtropicais. Padilha também trouxe à tona dados significativos sobre a epidemia da doença nos últimos anos. Em 2025, os registros de casos de dengue apresentaram uma redução superior a 70%, enquanto a mortalidade caiu mais de 80% em comparação ao ano anterior. No entanto, ele alertou para um aumento na circulação do vírus em São Paulo, que concentra uma parte considerável dos casos e óbitos no Brasil.

Para o combate à dengue, Padilha ressaltou a importância de ações preventivas. “Estamos nos aproximando do final do período de maior transmissão da dengue, que ocorrem entre junho e julho. Assim que superarmos este período, é fundamental que as prefeituras e governos estaduais intensifiquem esforços em agosto e setembro para implementar medidas de prevenção e informar a população”, destacou. Ele enfatizou a necessidade de uma abordagem proativa para que, quando o próximo ciclo de transmissão se iniciar, em janeiro e fevereiro, as medidas necessárias já tenham sido implementadas.

O trabalho do Instituto Butantan em parceria com a Anvisa é visto como crucial para garantir que a vacina seja aprovada e registrada até o final de 2025, permitindo uma resposta eficaz a essa ameaça à saúde pública no Brasil.

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