Jandira destaca a importância da infraestrutura avançada, tecnologia de ponta e profissionais altamente qualificados para garantir uma produção segura e eficaz da vacina antirrábica humana. Ela ressalta a necessidade de planejamento, capacitação profissional, organização nas esferas do governo e informação para prevenir a doença.
A SBIm afirma que a produção da vacina é pequena diante da demanda global e que é essencial priorizar o uso correto e consciente dos imunobiológicos disponíveis. A vacina antirrábica humana pode ser indicada tanto em casos pré-exposição, para pessoas com risco permanente de exposição ao vírus, quanto em casos pós-exposição, após mordidas, arranhões ou lambedura de animais.
É importante ressaltar que a raiva pode ser transmitida por diversos mamíferos, não se limitando apenas a cães e gatos. Morcegos, cães, felinos, primatas e raposas são os principais responsáveis por casos de raiva humana no Brasil. A inoculação do vírus presente na saliva do animal infectado provoca uma encefalite aguda com altíssima taxa de letalidade.
Diante de qualquer acidente envolvendo mordeduras, arranhões ou lambeduras, é fundamental lavar abundantemente o ferimento com água corrente e buscar atendimento médico imediato. Casos mais graves, como mordidas em mucosas, na região cefálica, mãos ou pés, exigem atenção especial e cuidados redobrados.
Em suma, a vacinação adequada, a prevenção de acidentes e o correto tratamento de ferimentos são fundamentais para proteger a população contra a raiva, uma doença grave que, mesmo com a diminuição de casos de transmissão, ainda representa um perigo para a saúde pública.