A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, destacou a importância da campanha, ressaltando que, apesar de os cuidados com as hepatites serem necessários durante todo o ano, esse período serve como um alerta sobre doenças que, mesmo sérias, podem ser diagnosticadas e tratadas. “Optamos por intensificar as ações junto aos grupos mais vulneráveis”, afirmou, enfatizando a relevância da vacinação, disponível nas unidades de saúde para toda a população.
As hepatites virais podem agir de forma silenciosa, levando a quadros graves, como cirrose hepática, sem que o paciente tenha consciência do problema. Essa condição pode afetar também os jovens, tornando essencial o uso de preservativos em todas as relações sexuais para a prevenção das hepatites B e C. Realizar testes de diagnóstico rápido é fundamental, pois possibilita que o tratamento seja iniciado de forma ágil em casos de infecção.
A gerente estadual de hepatites virais, Clarice Gdalevici, reforçou que pessoas que ainda não realizaram o teste rápido devem procurar a unidade de saúde mais próxima. A vacina contra hepatite B é crucial para quem obtiver resultado negativo nos testes, e o tratamento para hepatite C alcança uma eficiência de 95%.
A campanha de testagem e vacinação teve início em Angra dos Reis e Paraty, e a SES-RJ enviou um total de 50.925 testes rápidos para hepatite B e 60.375 para hepatite C a todos os 92 municípios fluminenses. Além disso, foram disponibilizadas 86.750 doses de vacina contra a hepatite B e C.
O objetivo é vacinar o maior número de pessoas possível, sendo que a participação na imunização é voluntária. Assim, é fundamental que a população esteja ciente dos riscos associados às hepatites virais e saiba que o Sistema Único de Saúde oferece tratamentos e vacinas de forma gratuita.
A hepatite é uma infecção que ataca o fígado e, se não tratada, pode se agravar. Existem diferentes tipos, como A, B, C e D, sendo que a última é mais prevalente na Região Norte do Brasil. Os sintomas incluem cansaço, febre, mal-estar, tontura e icterícia. As hepatites B e C podem ser transmitidas sexualmente ou através de procedimentos invasivos, enquanto a hepatite A é contraída pela ingestão de alimentos mal higienizados ou água contaminada. O tratamento está disponível de forma gratuita pelo SUS, destacando a importância de ações de saúde pública para o controle dessas doenças.