As autoridades de saúde estão em alerta e realizando o rastreamento e testagem de pessoas que tiveram contato com os infectados. Os sintomas da doença incluem febre alta, dor de cabeça severa, dores musculares, vômito e diarreia. Medidas de prevenção, como evitar contato próximo com pessoas sintomáticas e manter a higiene em dia, são fundamentais para conter a propagação do vírus.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) também emitiu um comunicado alertando para a gravidade da doença de Marburg, que pode levar a um quadro de febre hemorrágica com uma taxa de mortalidade de até 88%. Semelhante ao vírus Ebola, o Marburg é altamente virulento e pode causar sintomas que surgem de forma abrupta, incluindo febre alta e mal-estar.
A história do Marburg remonta a uma epidemia entre 1999 e 2000 na República Democrática do Congo, onde a taxa de letalidade chegou a 70%. Países como Angola, Quênia e Uganda também já registraram surtos e casos esporádicos da doença. A OMS tem acompanhado de perto a situação e está mobilizando recursos para auxiliar nas medidas de controle.
O Africa CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doenças no continente africano, enviou uma equipe de especialistas para auxiliar as autoridades de Ruanda nos esforços de resposta ao vírus. A população foi orientada a reforçar as medidas preventivas, já que não há vacina específica ou tratamento para a infecção por Marburg.
Diante da gravidade do surto e da necessidade de controle da propagação do vírus, as autoridades e organizações de saúde continuam trabalhando em conjunto para conter a disseminação da doença em Ruanda e em países vizinhos, reforçando a importância da higiene e da adesão aos protocolos de prevenção e controle de infecção.
