SAÚDE – Surto de H1N1 em escolas de Goiás causa morte de dois estudantes e alerta autoridades de saúde para prevenção.



Três escolas localizadas em Goiás estão sendo investigadas devido a um surto da gripe do tipo H1N1, que resultou na morte de dois estudantes. O triste episódio ocorreu em duas instituições de ensino em Goiânia e em uma em Aparecida de Goiás, cidade próxima à capital.

A Secretaria Estadual de Saúde tomou medidas urgentes e criou uma sala de situação específica para monitorar diariamente os casos da doença. Além disso, o governo estadual está promovendo uma campanha para que as escolas comuniquem à secretaria sempre que houver mais de três casos da doença.

As vítimas fatais foram uma adolescente de 12 anos, que estudava em uma escola de Goiânia e faleceu no último domingo (13), e um menino de 5 anos, que frequentava uma escola em Aparecida de Goiânia e veio a óbito na última terça-feira (15).

Desde o início do ano, Goiás já registrou um alarmante número de 6.044 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, com mais de 500 mortes. Dentre esses casos, 241 foram confirmados como H1N1, representando um aumento de 65% em comparação com o ano anterior. O estado também lamentou 47 óbitos relacionados ao H1N1, em contraste com os 29 registrados em 2022.

A Secretaria Estadual de Saúde ressalta a importância da vacinação, principalmente para os grupos prioritários como crianças, idosos, gestantes, mulheres que deram à luz recentemente e pessoas imunodeprimidas. O governo estadual informou que notificará a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia para a reabertura de aproximadamente 20 salas de vacinação que foram fechadas por falta de profissionais.

Outras medidas como o afastamento imediato de crianças e professores com sintomas gripais, bem como a atualização de uma nota técnica com os cuidados necessários, serão implementadas pelo governo estadual. A higiene das mãos, o uso de máscaras e o isolamento em caso de sintomas são apontados como principais formas de prevenção pela Secretaria Estadual de Saúde, que também recomenda o uso de máscaras, embora não as torne obrigatórias no momento.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!



Botão Voltar ao topo