A diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Estado da Saúde, Alessandra Lucchesi, ressaltou em entrevista que a situação em Guarujá já pode ser considerada um surto devido ao volume de pessoas atendidas afetadas pela gastroenterite. No entanto, ainda aguardam a confirmação de informações por parte do município para determinar a extensão do surto, se abrangendo toda a cidade ou apenas alguns bairros específicos.
Além disso, a pasta da Saúde também está monitorando de perto a situação em Praia Grande, que registrou um aumento nos casos de gastroenterite. A diretora destacou a importância de aguardar a confirmação das informações para determinar se há a ocorrência de um surto na região.
Alessandra também mencionou que, devido à sazonalidade da doença, é esperado um aumento no número de casos no início do ano. A comparação com anos anteriores ainda não é possível, pois o acompanhamento das doenças diarreicas é feito por semana epidemiológica.
A investigação sobre a origem dos casos está em andamento, com a realização de inquéritos epidemiológicos para identificar possíveis fontes de contaminação por água ou alimentos. Amostras de água e fezes dos pacientes estão sendo coletadas para análise no Instituto Adolfo Lutz, a fim de identificar se há presença de vírus, bactérias ou parasitas.
Em resumo, a situação em Guarujá e Praia Grande requer atenção e investigação contínua para controlar o surto de gastroenterite e identificar as possíveis causas. As autoridades de saúde estão trabalhando para proteger a população e evitar que a situação se agrave.