Além disso, o deputado mencionou suas tentativas frustradas de obter informações adicionais sobre as reformas no Portal da Transparência. Diante da ausência de dados, ele visitou os locais, onde havia um protesto em andamento, e ouviu de moradores que as obras seriam fruto de retaliação política. “Politicagem não pode interferir na saúde da população alagoana”, concluiu.
Por outro lado, o debate contou também com a participação do deputado Lelo Maia, também do União Brasil, que apresentou uma visão diferente sobre o tema. Ele afirmou conhecer bem a estrutura dos ambulatórios e defendeu que a intenção da Secretaria de Saúde é justamente melhorar o atendimento e as condições de trabalho. Segundo ele, já há melhorias perceptíveis no sistema de saúde do estado, com a construção de novos hospitais e UPAs. Maia também destacou que, durante o período das reformas, as UPAs estarão prontas para receber a população, com reforços no atendimento. Em suas conversas com o secretário estadual de Saúde, Gustavo Pontes, e o secretário municipal, Claydson Moura, Maia recebeu garantias de que os postos de saúde da região também serão fortalecidos para continuar oferecendo assistência.
Por fim, o deputado Lelo Maia assegurou que as obras representam um importante investimento no sistema de saúde, com um custo aproximado de R$ 3,5 milhões, e prometeu que os novos equipamentos serão entregues com qualidade. Ele rejeitou acusações de politicagem e enfatizou que essas reformas são um avanço significativo para a saúde pública em Alagoas. A polêmica em torno das reformas dos ambulatórios em Maceió revela a complexidade dos desafios enfrentados na gestão da saúde pública e a necessidade de diálogo e transparência entre gestores e a população.