Desde 2009, esse projeto de qualificação em serviço tem trabalhado na melhoria do atendimento cardiovascular em unidades de pronto atendimento (UPAs 24h) e serviços de atendimento móvel de urgência (Samu) em todo o país. Uma das principais iniciativas do projeto é o fornecimento de laudos de eletrocardiogramas por meio de conexões interativas e plataformas a distância, agilizando o processo de diagnóstico e qualificando os profissionais da saúde que estão na linha de frente.
Com mais de 800 unidades do SUS envolvidas no projeto, o Boas Práticas tem se mostrado eficiente na diminuição do tempo de realização de exames, no acompanhamento dos pacientes e na intervenção precoce em casos graves. Resultados positivos foram observados, como a redução da taxa de mortalidade em UPAs participantes, o aumento da adesão à terapia medicamentosa e a agilidade na realização dos exames.
Além disso, o projeto tem evoluído ao longo dos anos, expandindo o foco para outras condições cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral e a sepse, ampliando a capacidade de atendimento e o suporte aos profissionais de saúde nas UPAs. A implementação de serviços de teleconsultoria cardiológica e a emissão de milhares de laudos de eletrocardiogramas são apenas alguns dos destaques desse projeto inovador.
Com planos de continuidade até 2026, o Projeto Boas Práticas Cardiovasculares se mostra como um exemplo de parceria efetiva entre instituições privadas e órgãos públicos, contribuindo para a melhoria da qualidade do atendimento e para a redução da mortalidade em casos cardiovasculares no Brasil. Um verdadeiro avanço no cenário da saúde pública no país.