A ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou a importância do crescimento do programa, destacando que, quando assumiram o governo, havia apenas 13 mil profissionais participando do Mais Médicos, mas a meta é alcançar 28 mil até o final da gestão. Além disso, os municípios mais vulneráveis socialmente viram avanços na cobertura do programa, com 60% dos médicos atuando nessas regiões.
A região da Amazônia Legal também teve avanços significativos, com nove municípios de alta vulnerabilidade recebendo médicos para reforçar o atendimento à população. Entre as localidades beneficiadas estão Amapá do Maranhão, Anori, Nhamunda, Quaticuru e Santa Isabel do Rio Negro, entre outros.
Outro aspecto destacado foi o crescimento da presença de médicos do Mais Médicos na assistência à saúde indígena. Em apenas um ano, o número de profissionais ativos nessa área aumentou de 224 para 570, mostrando um compromisso mais aprofundado com a saúde das comunidades indígenas.
Além disso, o 38º edital do programa inovou ao oferecer vagas afirmativas, com cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. Através da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, os profissionais da área também podem realizar especialização e mestrado, fortalecendo ainda mais o sistema de saúde do país.
Para reforçar o comprometimento com a formação e capacitação dos profissionais, o Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação realizou o 3° Módulo de Acolhimento e Avaliação de 2024 do Programa Mais Médicos. Neste evento, 364 médicos intercambistas brasileiros formados no exterior participaram, sendo que alguns deles irão atuar em áreas específicas como Saúde Indígena, Consultório na Rua e Saúde Prisional.
Com isso, o Programa Mais Médicos demonstra um forte crescimento e um compromisso contínuo com a melhoria do acesso à saúde em todo o país, beneficiando especialmente as regiões mais vulneráveis e comunidades indígenas.