SAÚDE – Processo instaurado contra operadoras de plano de saúde por cancelamentos unilaterais e práticas abusivas prejudicarem milhares de consumidores, alerta Senacon.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) tomou uma medida importante ao instaurar um processo administrativo sancionatório contra 17 operadoras de planos de saúde e quatro associações do setor. Essa ação foi motivada pelos cancelamentos unilaterais de contratos e por práticas consideradas abusivas que estavam sendo realizadas, causando graves consequências para os consumidores.

De acordo com informações do órgão, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, essas práticas prejudiciais podem levar à interrupção de tratamentos essenciais e ao aumento da judicialização no setor de saúde suplementar. Isso representa um sério problema, afetando diretamente a vida de milhares de brasileiros, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade devido a problemas de saúde graves.

A decisão da Senacon veio após um estudo detalhado de monitoramento de mercado que identificou as irregularidades nos cancelamentos realizados pelas operadoras. A prática, que vai contra os princípios do Código de Defesa do Consumidor e da regulamentação do setor, está sendo combatida para garantir o respeito aos direitos dos consumidores.

Segundo o levantamento feito pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), as operadoras estavam se utilizando de lacunas contratuais ou interpretando normas de forma prejudicial aos consumidores para justificar as rescisões unilaterais. A Senacon apontou que muitos desses rompimentos ocorriam sem justificativa plausível ou desrespeitavam o princípio da continuidade do atendimento.

Com a instauração do processo sancionatório, as empresas envolvidas serão notificadas e terão a oportunidade de apresentar defesa e corrigir eventuais irregularidades. Essa é uma ação importante para garantir que os direitos dos consumidores sejam respeitados e que o setor de saúde suplementar funcione de forma justa e transparente. Os consumidores também são encorajados a registrar denúncias junto aos órgãos de defesa, como a plataforma consumidor.gov.br e os Procons estaduais, para garantir a proteção de seus direitos.

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