Lazzarini enfatizou a importância de uma pausa humanitária na região, para garantir que as vacinas cheguem a todas as crianças menores de 10 anos e para proteger os sistemas de refrigeração necessários para armazenar as doses. Ele destacou que é fundamental que as vacinas cheguem rapidamente a Gaza e sejam administradas o mais rápido possível.
Diante desse cenário preocupante, a Agência informou que irá disponibilizar seus centros de cuidados primários de saúde e clínicas móveis para apoiar as campanhas de vacinação contra a poliomielite. Essa ação será feita em parceria com a Organização Mundial da Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância. A expectativa é que as campanhas tenham início ainda este mês.
A OMS confirmou o primeiro caso de poliomielite na Faixa de Gaza em 25 anos, o que gerou grande preocupação entre as autoridades de saúde. O bebê de 10 meses, que não havia recebido nenhuma dose da vacina, apresentou paralisia na perna esquerda e seu estado de saúde é estável.
Para conter a propagação do vírus, estão sendo organizadas duas rodadas de vacinação com o objetivo de imunizar mais de 640 mil crianças menores de 10 anos. A cobertura vacinal de pelo menos 95% é essencial para interromper a transmissão da pólio e reduzir o risco de ressurgimento da doença.
Portanto, a situação na Faixa de Gaza exige ações urgentes e coordenadas entre as autoridades locais, a comunidade internacional e as organizações de saúde. A garantia do acesso às vacinas, o apoio aos sistemas de saúde e a realização de campanhas de vacinação são medidas cruciais para combater a poliomielite e proteger a população infantil na região.