SAÚDE – Planos de Saúde São Obrigados a Cobrir Implante Contraceptivo Implanon a Partir de Hoje; Governo Também Disponibiliza pelo SUS até 2026.

A partir de hoje, 1º de outubro, todos os planos de saúde são obrigados a incluir em sua cobertura o implante subdérmico contraceptivo conhecido como Implanon, que libera o hormônio etonogestrel. A decisão, tomada pela diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), visa atender mulheres na faixa etária entre 18 e 49 anos, oferecendo uma alternativa eficaz para a prevenção de gestações indesejadas.

A medida, publicada em agosto, representa um avanço significativo na acessibilidade de métodos contraceptivos em um país onde a contracepção ainda é um tema delicado e muitas vezes negligenciado. O Implanon, que atua no organismo por até três anos, proporciona uma solução prática e de longa duração, eliminando a necessidade de intervenções frequentes.

O Ministério da Saúde, por sua vez, já anunciou que também disponibilizará o Implanon pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esse programa, que inclui a previsão de distribuir 1,8 milhão de dispositivos até 2026, visa oferecer uma alternativa de alta eficácia para o controle da natalidade, com um investimento estimado de R$ 245 milhões, sendo que 500 mil unidades devem ser disponibilizadas ainda este ano. Atualmente, o valor do Implanon no mercado varia de R$ 2 mil a R$ 4 mil, representando um custo significativo para muitas mulheres brasileiras.

Além de prevenir gravidezes indesejadas, o acesso a métodos contraceptivos é essencial para a saúde materna, como ressaltado pela pasta. O governo brasileiro compromete-se a reduzir a mortalidade materna em 25% até 2027, e 50% entre mulheres negras. Essa iniciativa está diretamente alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, visando a promoção da saúde e bem-estar em nível global.

O Implanon, que é um método de contracepção reversível de longa duração, se destaca entre outras opções disponíveis no SUS, como o DIU de cobre. Esses métodos são considerados mais eficazes, pois não dependem do uso contínuo ou da adesão rigorosa da usuária, como os anticoncepcionais orais.

Com essa mudança, espera-se que mais mulheres tenham acesso a uma contracepção segura e eficaz, promovendo melhores condições de saúde e planejamento familiar em todo o país.

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