De acordo com a Secretaria, a declaração de estado de emergência facilita a formalização de medidas relacionadas à prevenção e ao controle da doença. Até o momento, o estado de São Paulo registrou 13 casos de gripe aviária em aves silvestres, em oito municípios: Caraguatatuba, Guarujá, Itanhaém, Praia Grande, Santos, São Sebastião, São Paulo e Ubatuba.
É importante ressaltar que o consumo de aves e ovos não é uma forma de transmissão da doença. No entanto, é necessário tomar cuidado ao entrar em contato com os animais. Caso haja suspeita da doença ou identificação de aves mortas, é recomendado acionar imediatamente a Defesa Agropecuária e utilizar equipamentos de proteção individual ao manipular aves doentes ou mortas.
A gripe aviária é causada pelo vírus da influenza aviária H5N1. No Brasil, os primeiros casos foram registrados em maio, com oito ocorrências em aves silvestres, sendo sete no Espírito Santo e uma no Rio de Janeiro.
No dia 23 de maio, o Ministério da Agricultura e Pecuária declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional, com validade de 180 dias. Além disso, foi prorrogada, por tempo indeterminado, a suspensão de exposições, torneios, feiras e outros eventos que envolvam a aglomeração de aves. Também foi proibida a criação de aves ao ar livre, em estabelecimentos registrados no ministério, que não possuam telas na parte superior dos piquetes.
Diante dessas medidas, espera-se que a declaração de estado de emergência em São Paulo e as ações de prevenção e controle contribuam para conter a propagação da gripe aviária no estado. O trabalho conjunto entre o governo federal e o governo estadual é essencial para lidar com essa situação e proteger tanto os animais quanto a população.