De acordo com o Ministério da Saúde, a decisão foi embasada em evidências científicas e recomendações internacionais. Isso se deve ao fato de que a vacina oral poliomielite (VOP) contém o vírus enfraquecido, podendo causar casos da doença em condições sanitárias precárias. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização indicaram a substituição da VOP pela VIP.
Essa mudança no esquema vacinal é importante para garantir a imunização das crianças de forma mais segura e eficaz. A VOP continuará sendo utilizada apenas em situações de controle de surtos, como o recente caso de pólio na Faixa de Gaza. A região confirmou seu primeiro caso em 25 anos em um bebê de 10 meses que não havia sido vacinado.
Desde 1989, o Brasil não registra casos de pólio, mas as quedas nas coberturas vacinais nos últimos anos acenderam um alerta. Por isso, o Ministério da Saúde reforça a importância da imunização como uma das estratégias mais eficazes para preservar a saúde da população e fortalecer a resistência contra doenças graves.
Além da poliomielite, o calendário nacional de vacinação contempla outras 19 vacinas que protegem em todas as fases da vida. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) coordena as campanhas anuais de vacinação, garantindo a proteção individual e coletiva. A atualização do calendário de vacinação é mais um passo importante na promoção da saúde e na prevenção de doenças evitáveis por vacinas.