O plano em debate abrange diversas áreas, tais como vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços, controle vetorial, financiamento de pesquisas, comunicação e mobilização social. O objetivo é estabelecer ações a curto, médio e longo prazo, com a posterior pactuação das estratégias com os estados e municípios.
Especialistas em arboviroses, gestores, pesquisadores e técnicos estaduais e municipais, bem como representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), estão participando das discussões.
O Ministério da Saúde ressaltou a importância de manter os cuidados para combater a dengue ao longo de todo o ano, e não apenas durante o verão. A doença apresenta padrão sazonal, com maior incidência entre os meses de outubro a maio.
Em relação à epidemia atual, o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que 24 estados e o Distrito Federal registraram queda na incidência da dengue, enquanto o Maranhão e Mato Grosso apresentam estabilidade de casos. Até o momento, o Brasil acumula 4.797.362 casos prováveis de dengue este ano, com 53.660 casos graves ou com sinais de alarme. Os óbitos confirmados pela doença somam 2.576, havendo ainda 2.628 em investigação.
A preocupação do Ministério da Saúde com a prevenção e controle da dengue e outras arboviroses reflete a importância de ações integradas e planejadas para enfrentar essas doenças no país. Com a colaboração de diversos setores e a participação ativa de especialistas, o Brasil busca estar preparado para lidar com possíveis epidemias no futuro.